sexta-feira, 18 de maio de 2012


Aceitei que deveria levar dentro de mim o projétil que não havia como retirar, a bala que se alojou num ponto que impossibilitava a extração. Um médico me diria, se eu tivesse procurado um médico, que é preciso se acostumar com esse corpo estranho e levar uma vida normal, como se nunca tivesse sido atingida.

Martha Medeiros.

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