quinta-feira, 23 de junho de 2011

E quando teu sol for chuva, querida, deixa molhar.




Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais - sentimentos, momentos, pessoas - eu coloquei dentro de uma caixa e joguei fora.Tô bem assim, bem indiferente. O coração, um cactus. Não me importo mais. Dane-se! Comigo sempre foi tudo ao contrário mesmo. Mas continuo com aquela velha ideia rondando meus pensamentos. Aquela que diz pra gente não desistir, ir em frente. Afinal, sempre há uma chance de você tropeçar numa coisa maravilhosa pelo caminho. Tô tentando rir um pouco. Tenho aprendido que tudo tem jeito, que o tempo é remédio pra tudo. Vivendo e aprendendo.


(Caio Fernando Abreu) 


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